Minha Adoração por Meu Malvado Favorito: As Mensagens Ocultas na Animação

Meu Malvado Favorito é um filme que jamais envelhecerá. Seja pelos personagens adoráveis ​​ou pelas cenas hilárias, esse filme é garantia de risadas e diversão. Mas, além do entretenimento, os criadores dessa animação inseriram diversas mensagens ocultas que abrem um leque para reflexão e transformação.

A iluminação na história de Meu Malvado Favorito começa quando conhecemos Gru, o vilão que tanto adoramos odiar. Ele é egoísta, mal-humorado e com tendências de narcisismo, mas, conforme o filme vai se desenrolando, vamos conhecendo sua história. Descobrimos que ele é órfão e teve uma infância difícil, que sua intenção em ser um vilão é pela necessidade de ser notado e respeitado.

A iluminação se dá quando Gru percebe que seus atos, além de serem destrutivos, se resumem apenas ao ódio e egoísmo. Ele decide adotar três meninas órfãs, o que o levou a uma transformação pessoal incrível. Ele passa a ser um vilão bonzinho, evoluindo para alguém que se importa com outras pessoas, reconstruindo e respeitando as relações humanas.

Outro personagem que passa por uma grande mudança é o Dr. Nefário. Ele é o braço direito de Gru, mas começa a ver em seus gestos e comportamentos que seu chefe não estava presente em seus momentos mais críticos. Nefário tem um diálogo importante com Gru, mostrando a ele como seus atos de bondade estão inspirando outras pessoas, e que essa seria a imagem de vilão que ele iria desejar ter. Essa conversa faz com que Gru perceba sua importância como personagem principal do roteiro, gerando ainda mais inspiração.

Por fim, as mensagens ocultas presentes na animação Meu Malvado Favorito são a prova de que a transformação pessoal é um processo contínuo e que não há idade limite para começar. É um filme que inspira mudanças, através de um roteiro que mostra que todos temos nossas histórias de vida, traumas e sonhos que precisam ser trabalhados para um bem maior.

Conclui-se, dessa forma, que Meu Malvado Favorito é um filme com poucos vilões e personagens com personalidades bem definidas e marcantes. É uma animação que, em vez de qualificar os personagens como malvados ou bons, convida o espectador a enxergar colocar-se no lugar de cada um personagem, fazendo-os perceber que o autoconhecimento é um processo individual que pode ajudar a construir um mundo transformador, solidário e mais leve.